terça-feira, 18 de janeiro de 2005

Este poema é de meu grande e amado amigo Júlio Castro.
Devo dizer que, além de uma pessoa espetacular, o moço escreve muito, muito bem, como se pode ver:


TARDE MORNA DE AZUL

Ande hoje na ponta dos pés,
feche seus olhos,
segure em meu ombro
e me deixe lhe dar um sonho.

Ande hoje na ponta dos pés
e me dê sorrisos em câmera lenta.
Traga seu sopro refrescante,
seu cheiro morno de maresia,
seu beijo quente de nostalgia
e me faça esquecer de morrer.

Depois
posso flutuar com você?

Júlio Castro

Um comentário:

Anônimo disse...

De fato, muito belo. Sensorial. Gosto disso.
Vivian Luiz - http://www.viviluiz.blogger.com.br