POEMAS DO CáRCERE
( Da Negação do Amor)
“Maldigo o dia
a hora em que te conheci
Maldigo as vozes e os versos
que te trouxeram a mim
Renego todas as tardes
em que estiveste ao meu lado
Todos os olhares em arabescos
com que te desenhei
Rejeito todos os risos
e todos os riscos
Rejeito este amor que tenho
sem nunca tê-lo tido
Desminto agora
a poesia que há em ti
Rasuro todas as letras
com que um dia te rimei
De hora em diante
Nego-te
todas as minhas estrofes!
Repudio a vertigem da tua presença
e esconjuro a ausência
do teu corpo no meu
Desprezo o descompasso
de minhas veias
no cingir dos olhos teus
Menosprezo-lhe o figmento
o fingimento
as amarras
as farsas
as máscaras
E sobretudo
abjuro
o todo de ti
que se fez tão covarde em mim.”
2 comentários:
é bom q fique claro...rs...amo vc Pequena...B
ainda bem, né? muito belos os poemas. agora, tá na hora de voltar aos de amor e libertação. ;)
beijo-beijo, Flor do dia,
Márcia
Postar um comentário