Queria fazer um poema tudo
um poema nos tons verdes de Vivaldi
Queria fazer um poema intenso
captação de imagens e fotogramas
Queria um Poema-Amigo
Mas Amigos não cabem em poema.
Amigos
extrapolam o amor....
domingo, 7 de agosto de 2005
sábado, 6 de agosto de 2005
sexta-feira, 15 de julho de 2005
Versinho pra quem tem medo de Amar
sábado, 9 de julho de 2005
sexta-feira, 8 de julho de 2005
domingo, 12 de junho de 2005
“ No dia em que você me deixou
meu olhar de revés marejou
coração de céu claro
morava no peito
e aquele dia aluou
E de tanto buscar
voz alta em mim dizia
m`arrebatou
maré esconsa, neblinei
e a delicadeza
no amanhecer tormentou
Delicadeza
neblinei, neblinei
marejou
E no jardim que a gente plantou
minha flor mal-me-quis, estancou
terreno só, desfolhado
e o pranto chorado
meu broto regou
E de tanto acabrunhar
mundo todo dizia
desatinou
peito às tontas, neblinei
e a delicadeza
no anoitecer tormentou
Delicadeza
neblinei, neblinei
marejou
Mas no dia em que você voltou
semente se abriu, deu em flor
e o girassol florado
da terra tombado
pro céu se voltou
e de tanto esperar
riso solto corria
e o sol voltou
Pro seu recanto, clarejei
e a delicadeza
até que enfim descansou
Delicadeza
sublimei, sublimei
clarejou"
quarta-feira, 25 de maio de 2005
terça-feira, 24 de maio de 2005
AINDA QUE MAL PERGUNTE
(Fernando Pessoa)
Ainda que mal te pergunte,
Ainda que mal respondas;
Ainda que mal te entenda,
Ainda que mal repitas;
Ainda que mal insistas,
Ainda que mal desculpes;
Ainda que mal me exprima,
Ainda que mal me julgues;
Ainda que mal me mostre,
Ainda que mal te encare,
Ainda que mal te furtes;
Ainda que mal te siga,
Ainda que mal te voltes;
Ainda que mal te ame,
Ainda que mal o saibas;
Ainda que mal te agarre,
Ainda que mal te mates;
Ainda assim, pergunto: Me amas?
E me queimando em teu peito
Me salvo e me dano...
...de Amor!!!
(Fernando Pessoa)
Ainda que mal te pergunte,
Ainda que mal respondas;
Ainda que mal te entenda,
Ainda que mal repitas;
Ainda que mal insistas,
Ainda que mal desculpes;
Ainda que mal me exprima,
Ainda que mal me julgues;
Ainda que mal me mostre,
Ainda que mal te encare,
Ainda que mal te furtes;
Ainda que mal te siga,
Ainda que mal te voltes;
Ainda que mal te ame,
Ainda que mal o saibas;
Ainda que mal te agarre,
Ainda que mal te mates;
Ainda assim, pergunto: Me amas?
E me queimando em teu peito
Me salvo e me dano...
...de Amor!!!
quinta-feira, 19 de maio de 2005
sexta-feira, 13 de maio de 2005
POEMAS DO CáRCERE
( Da Negação do Amor)
“Maldigo o dia
a hora em que te conheci
Maldigo as vozes e os versos
que te trouxeram a mim
Renego todas as tardes
em que estiveste ao meu lado
Todos os olhares em arabescos
com que te desenhei
Rejeito todos os risos
e todos os riscos
Rejeito este amor que tenho
sem nunca tê-lo tido
Desminto agora
a poesia que há em ti
Rasuro todas as letras
com que um dia te rimei
De hora em diante
Nego-te
todas as minhas estrofes!
Repudio a vertigem da tua presença
e esconjuro a ausência
do teu corpo no meu
Desprezo o descompasso
de minhas veias
no cingir dos olhos teus
Menosprezo-lhe o figmento
o fingimento
as amarras
as farsas
as máscaras
E sobretudo
abjuro
o todo de ti
que se fez tão covarde em mim.”
( Da Negação do Amor)
“Maldigo o dia
a hora em que te conheci
Maldigo as vozes e os versos
que te trouxeram a mim
Renego todas as tardes
em que estiveste ao meu lado
Todos os olhares em arabescos
com que te desenhei
Rejeito todos os risos
e todos os riscos
Rejeito este amor que tenho
sem nunca tê-lo tido
Desminto agora
a poesia que há em ti
Rasuro todas as letras
com que um dia te rimei
De hora em diante
Nego-te
todas as minhas estrofes!
Repudio a vertigem da tua presença
e esconjuro a ausência
do teu corpo no meu
Desprezo o descompasso
de minhas veias
no cingir dos olhos teus
Menosprezo-lhe o figmento
o fingimento
as amarras
as farsas
as máscaras
E sobretudo
abjuro
o todo de ti
que se fez tão covarde em mim.”
quinta-feira, 5 de maio de 2005
terça-feira, 19 de abril de 2005
POEMAS DO CÁRCERE
(Do amor reconhecido)
Eu sou aquela que vela
a ausência do teu corpo dormente
aquela que se fizera erva
e se quisera hera
a crescer nos teus quintais
Sou aquela que se perdera
no calor da espera
e do não ter
em que te tenho tido
tua última quimera
se me faz presente
tão logo em mim se encerra
Sou aquela que é noite
e na noite que inverna
Sou aquela que soletra
o teu Amor num vão
(Do amor reconhecido)
Eu sou aquela que vela
a ausência do teu corpo dormente
aquela que se fizera erva
e se quisera hera
a crescer nos teus quintais
Sou aquela que se perdera
no calor da espera
e do não ter
em que te tenho tido
tua última quimera
se me faz presente
tão logo em mim se encerra
Sou aquela que é noite
e na noite que inverna
Sou aquela que soletra
o teu Amor num vão
quarta-feira, 13 de abril de 2005
sexta-feira, 8 de abril de 2005
quarta-feira, 6 de abril de 2005
sexta-feira, 1 de abril de 2005
quinta-feira, 31 de março de 2005
Dêem uma olhada aqui Cinco Contra Um.
Blog novo, coletivo (adoro blogs coletivos), muito bom.
Tem texto meu também como convidada da semana.
Blog novo, coletivo (adoro blogs coletivos), muito bom.
Tem texto meu também como convidada da semana.
quarta-feira, 30 de março de 2005
terça-feira, 22 de março de 2005
Para Márcia Maia
"Entre o querer
e o poder
quantos sonhos perdidos
à espera de nós dois
Entre a sombra tua
e a boca minha
que pulsar errante
de desejo intenso
Quanta terra pedra estrada
entre a rotina tua
e o meu querer a mim
E conquanto seja Amor
seja livre no entanto
para partir e vir
o teu em mim
aos braços meus"
"Entre o querer
e o poder
quantos sonhos perdidos
à espera de nós dois
Entre a sombra tua
e a boca minha
que pulsar errante
de desejo intenso
Quanta terra pedra estrada
entre a rotina tua
e o meu querer a mim
E conquanto seja Amor
seja livre no entanto
para partir e vir
o teu em mim
aos braços meus"
domingo, 20 de março de 2005
quarta-feira, 16 de março de 2005
terça-feira, 15 de março de 2005
segunda-feira, 14 de março de 2005
quinta-feira, 10 de março de 2005
segunda-feira, 7 de março de 2005
O PESCADOR DE ESTRELAS
Sentado à beira da Lua
pescas estrelas
enqüanto germino entre os astros
o meu canteiro de sonhos
E na grandeza
deste mundo insuspeitado
tu pousas sobre mim
o teu olhar descansado
corisco abrilhantado
no proscênio do céu
que convidaste desde então
a morar dentro de mim
Alumbrada
piso nuvens pandas
Âmbar
que abranda o meu caminhar
E pelas vidraças da bem-aventurança
cintila por ti
- Bálsamo e benção
o véu de constelação
que hoje cobre os olhos meus
Sentado à beira da Lua
pescas estrelas
enqüanto germino entre os astros
o meu canteiro de sonhos
E na grandeza
deste mundo insuspeitado
tu pousas sobre mim
o teu olhar descansado
corisco abrilhantado
no proscênio do céu
que convidaste desde então
a morar dentro de mim
Alumbrada
piso nuvens pandas
Âmbar
que abranda o meu caminhar
E pelas vidraças da bem-aventurança
cintila por ti
- Bálsamo e benção
o véu de constelação
que hoje cobre os olhos meus
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