terça-feira, 23 de novembro de 2004

DO PAVOR E DO SUBLIME

“Não digo que te quero
embora de mim já tenhas mais
do que todo o meu sorrir
Cúmplice insciente
de meus pequenos crimes de lascívias
e delicadeza

E se o pouco que te vi
do tanto que te olhei
me vem agora em gana fremente
entorpecendo línguas e sentidos
é que de há muito vinham os abraços pelos braços
aguardando a madureza

- Mas não te quero -
não digo que te quero
porque temo os teus medos
Afrontar-te com a simplicidade grandiosa
de apenas querer
aquecer os teus dedos”


Um comentário:

Mapie disse...

belíssimo, meu velho conhecido.
;)