sábado, 8 de janeiro de 2005

POEMA PARA A QUARTA CORDA

Quisera eu
escrever um poema novo
poema de bailar de asas
de nuvem se esvaecendo
sobre o céu azul

Quisera eu
que meu poema fosse
sonho envolto em gaze
espuma que se espaça
fumaça

Queria antes um poema
com todas as nuances azuis de Bach
- as nuances celestiais da singeleza
a singeleza que dignifica
enobrece e traz sublime calma
à fatigada alma dos homens



2 comentários:

Anônimo disse...

Pelo que entendi vc lançou um livro com seus poemas, é isso mesmo? Bem, se o for, nada mais merecido, a delicadeza na sua escrita é perfeita. Parabéns. Abraço.

Anônimo disse...

Ah, o último comentário, esqueci de assinar...
Vivian Luiz. - http://www.viviluiz.blogger.com.br