sexta-feira, 26 de novembro de 2004
terça-feira, 23 de novembro de 2004
DO PAVOR E DO SUBLIME
“Não digo que te quero
embora de mim já tenhas mais
do que todo o meu sorrir
Cúmplice insciente
de meus pequenos crimes de lascívias
e delicadeza
E se o pouco que te vi
do tanto que te olhei
me vem agora em gana fremente
entorpecendo línguas e sentidos
é que de há muito vinham os abraços pelos braços
aguardando a madureza
- Mas não te quero -
não digo que te quero
porque temo os teus medos
Afrontar-te com a simplicidade grandiosa
de apenas querer
aquecer os teus dedos”
“Não digo que te quero
embora de mim já tenhas mais
do que todo o meu sorrir
Cúmplice insciente
de meus pequenos crimes de lascívias
e delicadeza
E se o pouco que te vi
do tanto que te olhei
me vem agora em gana fremente
entorpecendo línguas e sentidos
é que de há muito vinham os abraços pelos braços
aguardando a madureza
- Mas não te quero -
não digo que te quero
porque temo os teus medos
Afrontar-te com a simplicidade grandiosa
de apenas querer
aquecer os teus dedos”
domingo, 21 de novembro de 2004
Para Tatinha, minha tão amada e distante amiga...
CANÇÃO PARA UMA AMIGA
Pode ser que tenha sido assim:
“No princípio era o céu e a terra
e as estrelas se tornaram almas
e as almas habitariam o mundo
Algumas brilhariam menos
outras estrelas-almas
jamais se apagariam(...)”
talvez mesmo tenhamos feito parte
da mesma constelação.
(não caberia em minha poesia
dizer que eu te amo
mas vale dizer
que não é a felicidade colorida,
mas sim a sua presença,
o que torna a minha alegria insustentável)
CANÇÃO PARA UMA AMIGA
Pode ser que tenha sido assim:
“No princípio era o céu e a terra
e as estrelas se tornaram almas
e as almas habitariam o mundo
Algumas brilhariam menos
outras estrelas-almas
jamais se apagariam(...)”
talvez mesmo tenhamos feito parte
da mesma constelação.
(não caberia em minha poesia
dizer que eu te amo
mas vale dizer
que não é a felicidade colorida,
mas sim a sua presença,
o que torna a minha alegria insustentável)
sexta-feira, 19 de novembro de 2004
AS 13 LUAS
"Novos ventos sopram
trazendo consigo um cheiro
que o conheço bem
Sumo de fruto verde almiscarado
amortecendo línguas e sentidos
Não obstante
‘inda não ter-se instalado o tempo
eu já o posso adivinhar
apaziguando a dormência de meu espírito
e o fastio dos dias sem fúria
Que venha o tempo da mudança :
o poeta é todo o vento de ir embora"
"Novos ventos sopram
trazendo consigo um cheiro
que o conheço bem
Sumo de fruto verde almiscarado
amortecendo línguas e sentidos
Não obstante
‘inda não ter-se instalado o tempo
eu já o posso adivinhar
apaziguando a dormência de meu espírito
e o fastio dos dias sem fúria
Que venha o tempo da mudança :
o poeta é todo o vento de ir embora"
quinta-feira, 18 de novembro de 2004
E pra começar...
... eis meu blog de poemas.
Mas nada de falatório. Vamos à poesia, que é o que interessa.
Mas nada de falatório. Vamos à poesia, que é o que interessa.
Pra fazer você sorrir
Pensei em escrever um longo poema
sobre Marcelo mas, mesmo em pensamentos,
Marcelo é como um
casal de borboletinhas: a gente pensa vê-lo cá
e ele já está borboleteando lá.
Assim mesmo.
Todo cor e todo luz.
Pensei em escrever um longo poema
sobre Marcelo mas, mesmo em pensamentos,
Marcelo é como um
casal de borboletinhas: a gente pensa vê-lo cá
e ele já está borboleteando lá.
Assim mesmo.
Todo cor e todo luz.
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