"Não me culpo
por me sentir tentada
a provar do gosto das delícias
pois que há fome
como hão de haver também os frutos
e o apetite
não é mais uma questão de consciência
Pobre mesmo do homem
sempre a meter em tudo
doses afetadas de metafísica
Não há metafísica nenhuma
em se estar faminto
o que há mesmo é o medo
mascarado de pudor
e de virtude"
2 comentários:
eis a arqueira em seu adejo
vejo-a mimetizada azul e branda
qual flores brancas vejo
sim, está simples e é gota apenas
sirena deste mar tão calmo
qual álamo inerme ao vento
e venta tanto e tanto inverna
que plácida reinventa
a primavera da gente
em seu discurso de delicadeza
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